7.1.12

Nossa decoração de Natal

É isso aí, pés para cima, respire fundo e relaxe. O post é longo, com mais ou menos quarenta fotos (mas juro que vale a pena). Juuuro!

Um passarinho me contou que ontem foi Dia de Reis, momento de desmontar o cenário e guardar as decorações natalinas de volta em suas caixas. Confesso que ainda não juntei forcinhas e a árvore (se é que uma tuia holandesa de 80 centímetros pode ser considerada uma árvore de Natal - arbusto?), penduricalhos e anjinhos de papel continuam pela sala.

Nosso Natal teve duas propostas: celebrar a avó do Namorido (que nos deixou exatamente na véspera do Natal, um ano antes) e fazer uma decoração sem papais noéis encasacados, pinguins, bonecos de neve e assemelhados. Basicamente evitar aquela maravilhosa iconografia de inverno do Hemisfério Norte que faz a gente ficar com calor só de olhar, em pleno dezembro.

Parti dessas ideias para bolar nossos enfeites e acabou tudo girando em torno de corações e estrelas. A grande fonte de inspiração foram as xícaras de porcelana Carlsbad que a avó do Namorido me passou ainda em vida e um retrato dela ainda muito jovem que ficou com a gente.

As xicrinhas são seis, douradas por dentro, cada uma em uma cor: turquesa, azul, cinza, verde, rosa e amarelo. O jogo de café está intacto, com todos os pires, colherinhas e na caixa original (linda!). Elas ficaram no buffet, cobertas por um cloche de vidro da Candle Design, enfeitadas por corações de papel da Livingly DK.


Junto a elas, o porta-retrato ornamentado por uma espécie de bandeirola de corações de papel feita por essa que vos escreve.

Comprei um cortador de papel em forma de coração e pirei geral. Costurei um monte de bandeirolas. Nenhum papel escapou do meu entusiasmo: papel de presente, de origami, antigos cartões de Natal da empresa em papel reciclado. Fiz bandeirolas e confetes.

Sem mais delongas, as imagens, tiradas de dia e de noite, seguidas de alguns comentários informativos (quando pertinente):

Presépio Alessi, chuchu dos chuchus! Ano que vem vou comprar a banda de anjinhos; no orçamento desse Natal só coube, digamos assim, o kit básico. Presépio em forma de aparelho de televisão dos anos sessenta é o tipo de coisa que foi pensada para mim.

Arranjo de rosas brancas (uma dúzia) no vaso baixinho Edymundo Colaço. Esse arranjo é muito mole de fazer!

Um dos materiais que descobri nesse Natal foi a tal masking tape japonesa, uma espécie de fita crepe estampadinha. Uma maravilha, super suave e bem resistente. Usei para desenhar grafismos na parede (a palavra Noel desenhada na parede é de minha autoria, a árvore estilizada do Namorido), embrulhar presentes, decorar vidros de cogumelo que usei como velas, colar enfeites de Natal nas costas das cadeiras, mil e uma utilidades:

Li em um blog que era ótimo tascar os presentes todos numa cadeira, experimentei e realmente fica muito bonito. Adorei e aderi completamente, ano que vem farei o mesmo.

Confetes em forma de estrela (comprados na Caçula do Centro) espalhados no buffet para dar um brilho e aquele clima natalino gostoso ao espaço.

Estrela solitária grudada no porta-retrato para homenagear uma botafoguense roxa.

A caixa original das xicrinhas não é o máximo? Direto da Tchecoslováquia!

A guirlanda chitalícia ficou penduradinha no pôster (ainda tem esse circunflexo, Bechara?) da maravilhosa dupla americana The Little Friends of Printmaking, ao lado do besourocelo fantástico do pessoal do The Small Stakes.

Pontos de luz natalinos da Candle Design.

Penduricalhos de papel Livingly que vieram do gelo da Dinamarca para o calor do Rio.

Fiz essa árvore estilizada cortando uns cartões antigos (reciclar é preciso!) em forma de triângulo com uma tesoura de picote. Grudei um confete de estrela e voilà!

Nossa árvore anterior, artificial, estragou no pequeno alagamento da área de serviço que rolou no meio do ano (culpa da máquina de lavar). Nesse Natal decidimos optar por um pinheirinho natural. Quando li que as "folhas" (entre aspas porque aquilo não é folha, povo, é espinho disfarçado de folha) da tuia holandesa exalavam um delicioso aroma de limão quando tocadas, não tive dúvida: é você, mizifia!

O único problema é que ela é tão leve, tão delicada, tão pequena (80 cm), que tive que improvisar ornamentos de papel, feltro ou qualquer outro material leve que caísse nas minhas mãozinhas, de jeito nenhum esses galhinhos mimosos aguentam bolas de Natal:

Os ornamentos de feltro são sobras de alguns experimentos em corte a laser criados por essa que vos escreve, euzinha mesma.

Anjinhos de papel holandeses, criação de Jurianne Matter.

Essa frô merela se chama tango, é baratinha, espevitada e seca bonitinhamente!

Já esse arranjo é intitulado, muito apropriadamente, "Dois crisântemos e uma gérbera". Eu queria usar a verticalidade dos caules, mas eles tavam tão, mas tão feinhos e tristes que optei por essa configuração estilo cogumelinho, com as flores surgindo diretamente do vaso.

Flor de manjericão!

Brigadeiro para adoçar os ânimos e alecrim para perfumar o ambiente!

Uuuuuufa!

Agradecimentos especiais ao Namorido pela ajuda e pelas fotos!

2 comentários:

Natália disse...

A decoração ficou linda, moderna e fugiu do tradicional.
Essa redoma de vidro, você comprou aonde?

Patrícia disse...

Natália,
Obrigada! E a redoma é uma redoma para doces que adaptei, comprei na Candle Design: http://www.candledesign.com.br/catalogo/diversos/redoma-para-doces/

Beijos!

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails

.